30 de abril de 2013

Polémica Pilotos russos

Polémica Pilotos russos não informaram sobre qualquer incidente nos céus da Síria
A tripulação do avião da companhia aérea russa NordWind, que, na segunda-feira, alegadamente, correu o risco de ser atingido por mísseis na Síria, não reportou qualquer incidente, informou esta terça-feira a agência Ria-Novosti, citando um porta-voz do aeroporto de Kazan.
Pilotos russos não informaram sobre qualquer incidente nos céus da Síria
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Mundo
11:29 - 30 de Abril de 2013 | Por Lusa 
O avião, um A-320 da companhia NordWind Airlines, regressava à capital da Tartária, uma das repúblicas da Federação da Rússia, de um popular destino para turistas russos, na costa do Egito.
Na segunda-feira, essa mesma rota foi utilizada por outros dois aviões de passageiros, mas as tripulações não comunicaram a ocorrência de qualquer incidente.
"As tripulações dos aviões não informaram a torre de controlo do aeroporto de Kazan de qualquer incidente durante os voos", afirmou o porta-voz desse aeroporto.
O alegado incidente está a provocar polémica na Rússia, pois existem diversas versões sobre o que aconteceu nos céus da Síria, país atingido por uma violenta guerra civil há mais de dois anos.
Segundo uma fonte das forças de segurança russas citadas pela Interfax, dois mísseis terra-ar disparados alegadamente contra um avião russo explodiram a menos de um quilómetro da aeronave.
"O avião encontrava-se a uma altitude de 9.800 metros, enquanto o primeiro míssil explodiu a uma altitude de 9.200 metros e o segundo a 8.900 metros", disse a mesma fonte à agência Interfax.
Depois do lançamento dos mísseis, a torre de controlo síria permitiu ao avião subir imediatamente outros mil metros, o que evitou que sofresse danos causados pelos estilhaços, acrescentou.
A Rossaviatzia (Instituto da Aviação Civil da Rússia) informa que a tripulação de um dos aviões "constatou combates no solo que poderiam constituir uma ameaça ao aparelho que transportava 159 passageiros".
"Depois, o avião fez boa aterragem em Kazan", acrescentou um porta-voz do Instituto.
A Rossaviatzia recomendou a proibição de voos em países onde se registam conflitos armados, enquanto o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros afirma estar a estudar atentamente o assunto.
 

Vou de férias....


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Lista das companhias aéreas mais seguras do mundo.

Lista das companhias aéreas mais seguras do mundo

A TAP foi considerada a segunda companhia de aviação mais segura da Europa e sétima companhia mais segura do mundo em 2012 pelo centro de investigação JACDEC - Jet Airliner Crash Data Evaluation Centre, que acompanha todos os acidentes aéreos que ocorrem a nível global e que anualmente publica o ranking das transportadoras que oferecem mais segurança aos viajantes.

Na Europa, só a finlandesa Finnair ficou à frente da companhia aérea portuguesa. Curiosamente, esta empresa faz as acções de grande manutenção dos seus aviões na TAP Manutenção & Engenharia. Esta empresa lidera pelo segundo ano consecutivo a lista das empresas mais seguras do mundo.

A companhia portuguesa ficou à frente de companhias como a British Airways (10.ª), Lufthansa (11.ª), KLM (27.ª), United/Continental (31.ª), Ryanair (32.ª), Air France (41.ª), Iberia (49.ª), Turkish (54.ª), etc. A transportadora aérea nacional (detida a 100% pelo Estado) caiu três lugares face a 2011, ano em que ocupava a quarta posição.

A companhia portuguesa baixou em relação a 2011 apenas devido ao envelhecimento em um ano de idade da média da sua frota, já que nenhum avião foi adicionado à sua rede em 2012. De relembrar, que o nível de "envelhecimento" da frota TAP se deve em grande parte aos 4 Airbus A340 (ao serviço da TAP desde 1994), e aos 6 Fokkers 100 da ex-PGA Portugália Airlines (ao serviço da PGA desde 1990). Exceptuando estes dois casos particulares, a restante frota da TAP tem uma idade média mais recente em comparação com a líder mundial Finnair.

O último acidente da Finnair ocorreu em 1963, matando 22 passageiros e toda a tripulação que seguia a bordo do DC-3 da companhia finlandesa. O último acidente da TAP aconteceu em 1977, na Madeira, tendo resultado na morte de 131 pessoas.

De notar que as brasileiras TAM e Gol estão no fim da lista, classificadas em 59.º lugar e 57.ª posição, respectivamente. A TAM, que há três anos perdeu uma aeronave num acidente em que morreram 199 pessoas, o mais grave da história da companhia, deixou o último lugar para a China Airlines (Taiwan) com oito perdas de aviões desde 1983 e 755 vítimas.

Na contabilização de acidentes com mortes e perdas materiais, houve uma ligeira melhoria em relação ao ano passado: menos duas pessoas (496 mortes) e menos um avião perdido, num total de 44 acidentes com destruição de aeronave.

O ranking anual elaborado pela JACDEC baseia-se em cálculos de segurança de voo que incluem todos os acidentes e incidentes registados pelas companhias nos últimos 30 anos.

RANKING 2012 Europa + resto do Mundo:

1  Finnair

2  Air New Zealand

3  Cathay Pacific

4  Emirates

5  Etihad Airways

6  EVA Air

7  TAP Portugal

8  Hainan Airlines

9  Virgin Australia

10  British Airways

11  Lufthansa

12  All Nippon Airways

13  Qantas

14  JetBlue Airways

15  Virgin Atlantic Airways

16  Transaero Airlines

17  EasyJet

18  Thomas Cook Airlines

19  WestJet

20  Jetstar Airways

21  Southwest Airlines

22  Qatar Airways

23  Air Berlin

24  EL AL NEU

25  Air Canada

26  Thomsonfly

27  KLM

28  Delta Air Lines

29  AirAsia

30  Singapore Airlines

31  United/Continental Airlines

32  Ryanair

33  Swiss

34  Condor

35  Malaysia Airlines

36  China Eastern Airlines

37  Jet Airways

38  Alitalia

39  Aeroflot ­ Russian Airlines

40  LAN Airlines

41  Air France

42  American Airlines

43  Air China

44  US Airways

45  Alaska Airlines

46  Asiana

47  Japan Airlines

48  China Southern Airlines

49  Iberia

50  SAS Scandinavian Airlines

51  SkyWest Airlines

52  South African Airways

53  Thai Airways International

54  Turkish Airlines

55  Saudia

56  Korean Air

57  GOL Transportes Aéreos

58  Air India

59  TAM Airlines

60  China Airlines

23 de abril de 2013

Mudanças no Exército podem sair caras ao país

Opção por Mafra como centro de instrução obrigará a fazer 300 km para tiro e treino para melhorar operacionalidade. Relatório propunha Tancos pela proximidade com Campo Militar Santa Margarida, mas parece ter sido ignorado

CARLOS VARELA
 
 
foto Steven Governo/Global Imagens
Mudanças no Exército podem sair caras ao país
Passos fez visita ao Ministério da Defesa

22 de abril de 2013

Militares recebem nomeação de Berta Cabral com surpresa e “profunda preocupação”


Berta Cabral é a primeira mulher em Portugal a assumir a secretaria de Estado da Defesa RUI GAUDÊNCIO

Oficiais e sargentos receberam com surpresa e preocupação a nomeação de Berta Cabral para secretária de Estado da Defesa, mas ressalvam que, mais importante do que o nome, são as políticas governamentais a prosseguir nas Forças Armadas.
“Vemos isto com uma profunda preocupação e pode estar a transmitir a instabilidade e insegurança que se vive no seio do Governo, não apenas na Defesa, com estas mudanças inopinadas quando se diz [o Governo] que está tudo bem”, afirmou à agência Lusa o presidente da Associação Nacional dos Sargentos (ANS), António Lima Coelho.
Ressalvando não questionar as competências de Berta Cabral, António Lima Coelho acrescentou que os conhecimentos na área da Defesa nacional “não se adquirem de um dia para outro” e defendeu que as alterações nesta área “devem ser consensuais, não só no seio Governo, mas de todos os partidos representados no Parlamento, e não é isso que se tem verificado nos últimos tempos”.
O presidente da ANS declarou que esta é uma forma “ligeira e leviana” de tratar de algo “tão importante” como a Defesa nacional, o que suscita à associação a que preside “as maiores” preocupações, tanto mais que se preparam modificações profundas nas Forças Armadas.
“Não é muito natural que se alterem os titulares de determinados cargos num processo destes, mas muito mais importante do que a cara ou nome de quem vai assumir certa pasta é saber se a política de descaracterização e destruição se vai manter ou alterar”, acrescentou António Lima Coelho.
Por seu turno, o presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), Manuel Cracel, disse também à Lusa encarar com “surpresa” a nomeação para a pasta da Defesa, hoje conhecida, especialmente por se tratar de alguém do sexo feminino, uma situação inédita em Portugal.
“Estamos esperançados que, tratando-se de uma senhora, possa arrepiar caminho e dar outro rumo a práticas que não têm sido seguidas”, afirmou o presidente da AOFA, destacando o “sentido mais democrático” da nova secretária de Estado e mostrando esperança que a nova titular comece a cumprir a lei no que respeita a ouvir as associações profissionais militares.
“Mas não é mais importante para nós a personalidade que ocupa o cargo, mas as políticas praticadas e desenvolvidas, tendo em conta a importância das Forças Armadas. O facto de ser mulher confere-lhe alguma sensibilidade para ter uma percepção mais adequada e correta do papel das Forças Armadas e para que servem os militares”, concluiu Manuel Carcel.
Berta Cabral, ex-presidente da câmara de Ponta Delgada, chegou a ser candidata pelo PSD à presidência do Governo dos Açores nas eleições regionais de Outubro, mas saiu derrotada pelo socialista Vasco Cordeiro. A nova secretária de Estado da Defesa substitui no cargo Paulo Braga Lino.

17 de abril de 2013

15 de abril de 2013

Arnaut diz que Aguiar-Branco tem falta de preparação democrática

 José luis Arnault
“A Defesa é uma matéria de Estado e vai para além dos partidos. Uma reforma destas, sem uma consensualização no Parlamento, e apresentada desta forma publicitária, não é uma reforma estrutural, e não poderá ter a perenidade e a longevidade que é desejável com a estabilidade que as Forças Armadas nos merecem e que estão habituadas a ter do ponto de vista democrático”

12 de abril de 2013

Ex-assessor do ministro da Economia acusa: "Trata-se de um psicopata social e não de um ministro das Finanças".


Carlos Vargas, ex-assessor do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, acusa o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, de ser "um psicopata social e não um ministros das Finanças". Na sua conta no twitter, o ex-assessor do Governo afirma que "cada dia que passa mostra que Vítor Gaspar é o ministro das Finanças mais arrogante e mais incompetente desde o reinado de D.Maria II".
Em post anteriores, o antigo jornalista da RTP deixava esta pergunta: "Se trabalhassem numa empresa privada, Gaspar e Borges ainda teriam emprego?". E sobre sobre António Borges, conselheiro de Passos Coelho para as privatizações e renegociações das PPP, que chegou a defender que "o ideal era que os salários descessem", Carlos vargas escreveu o seguinte. "O ideal é que o salário de Borges (25 mil euro/mês) descesse, digo eu".
Há ainda outro comentário que gerou polémica nas redes sociais. "A propósito de concorrência entre bancos, quantos responsáveis do regulador - o Banco de Portugal - não provém da própria banca? Ah, pois é", escreveu o ex-assessor do governo que deixou o ministério da Economia há dias.

Missões essenciais das Forças Armadas "estão asseguradas"


MINISTRO DA DEFESA

Missões essenciais das Forças Armadas "estão asseguradas"

por Lusa, texto publicado por Sofia FonsecaHoje10 comentários
O ministro da Defesa garantiu hoje que as missões das Forças Armadas consideradas essenciais estão asseguradas, escusando-se a adiantar os cortes no seu Ministério, que ainda estão a ser alvo de estudo cuidado e urgente.
"Tudo isso está a ser feito numa lógica coerente e de trabalho conjunto com quem, de ponto de vista operacional, tem de dar resposta às necessidades que o país tem nesta matéria. Posso garantir que as missões essenciais e de resposta essencial que as Força Armadas devem dar daqui para o futuro estão asseguradas", salientou Aguiar-Branco, enquanto assistia a bordo da fragata Vasco da Gama ao exercício militar INSTREX, sob comando da Marinha.
Questionado sobre os cortes que vai ter de fazer no seu Ministério, superiores ao que estavam inicialmente previstos, em função do novo cenário criado pelo chumbo do Tribunal Constitucional a quatro normas orçamentais, o ministro afirmou que esse valor ainda não está fechado, mas vincou que o Governo vai encontrar as respostas para cumprir as obrigações assumidas com a 'troika'.
"Não consigo antecipar esses cortes, pois estão a ser objeto de análise, de estudo cuidado e urgente para darmos uma resposta à 'troika', e para que seja possível termos acesso à próxima tranche de financiamento. Não estamos a trabalhar no mundo da ilusão e do faz do conta. Da situação nova que foi criada, resultaram situações mais difíceis para as quais o Governo tem de encontrar respostas e que as vai encontrar", frisou Aguiar Branco.
Sobre o exercício INSTREX, que decorre até 16 de abril, envolvendo 1300 militares da Marinha e da Força Aérea, além de vários meios dos dois ramos das Forças Armadas, o ministro considera que o país precisa de estar preparado para qualquer eventualidade.
"É importante para preparar bem as Forças Armadas para poderem responder a intervenções de caráter repentino. A intervenção de uma Força de Reação Imediata (FRI) foi testada, por exemplo, no ano passado, em exercício real quando tivemos de precaver a eventual evacuação de portugueses da república da Guiné-Bissau. Este exercício é essencial para que, no momento em que aconteça uma situação real, as Forças Armadas não falhem", salientou.

Ler Artigo Completo

Querem uma prova de que o Jeep Willys (o modelo militar original) era
 uma obra genial de engenharia?
 
Observem os seis soldados chegarem, desembarcarem, desmontarem um jeep
 
WILLYS completamente, remontarem-lo e sairem de novo em quatro minutos...
 
Aconteceu em Halifax, no Canadá. 
 
                                     Cliquem na ligação abaixo, sff

 

 

10 de abril de 2013

Oito mil deixam Forças Armadas em sete anos


Aguiar Branco corta 161 milhões na Defesa já em 2014
Ministro da Defesa não se voltou a comprometer com números e pediu aos jornalistas para fazerem as contas 
Miguel A. Lopes/Lusa Ministro da Defesa não se voltou a comprometer com números e pediu aos jornalistas para fazerem as contas

Começou por anunciar um corte de 218 milhões de euros durante a atual legislatura, mas, com base nos números hoje apresentados por Aguiar Branco, a Defesa deverá receber já em 2014, pelas contas do Expresso, menos 161 milhões de euros.

As Forças Armadas deverão receber menos 161 milhões de euros já em 2014, estimou o Expresso a partir das linhas gerais da reforma da Defesa hoje apresentadas por Aguiar Branco e pelos quatro chefes militares.


Depois do alarde causado pelo ministro da Defesa ao anunciar, em Fevereiro, um corte de 218 milhões até ao final da legislatura, em 2015, o governante recusou-se hoje avançar com números, pedindo aos jornalistas para fazerem eles próprios as contas.

Pelas contas do Expresso, se, tal como prevê o Governo, o Produto Interno Bruto (PIB) crescer no próximo ano 1,9% em termos nominais e os militares receberem, segundo o chefe de Estado-Maior, general Luís Araújo, 1,1% do PIB, deverão ser entregues ao Ministério da Defesa 1839 milhões de euros. Este ano, foram orçamentados mais de 2000 milhões, o que significa que serão menos 161 milhões de euros.

Nas linhas gerais da reforma das Forças Armadas, que amanhã, quinta-feira, serão debatidas em conselho de ministros, fica definido como "compromisso orçamental estável para a Defesa" até 2020, a consignação de 1,1% do PIB, incluindo a Lei de Programação Militar (que define as aquisições de meios e equipamentos para as FA).

Segundo o ministro esta percentagem poderá ser negociável apenas em 0,1%. Quer isto dizer que nos próximos sete orçamentos (2014-2020) os militares poderão arrecadar entre 1% e 1,2% da riqueza gerada anualmente pela economia portuguesa.

Quanto ao eventual impacto da decisão do Tribunal Constitucional nos cortes da Defesa, o ministro respondeu sempre da mesma forma, apesar da insistência dos jornalistas: "Esta reforma é estrutural e acontece à margem das questões de natureza financeira, seria levada a cabo ainda que não houvesse necessidade de fazer cortes." E mais não disse.

"Reforma das estruturas da Defesa nacional"



Missões de paz da UE e NATO passam a ser a prioridade das Forças Armadas



 
Fig - 01 
Novo Conceito Estratégico de Defesa: "forças conjuntas de elevada prontidão" que possam ser integradas em forças multinacionais HAZIR REKA/REUTERS

A defesa do território já não é o principal objectivo do novo Conceito Estratégico.
Dez anos depois, o Estado português passou a ter em vigor um novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional que coloca como prioridade das Forças Armadas a participação em missões de paz no âmbito da União Europeia (UE) e da NATO. Assinada pelo primeiro-ministro no dia 21 de Março, foi publicada sexta-feira em Diário da República a resolução do Conselho de Ministros que "define as prioridades do Estado em matéria de defesa" - ou seja, quais as medidas a tomar e os meios a empregar para assegurar Portugal enquanto Estado soberano.
Na formulação constante da LDN e da LOBOFA que é a  mais recente, são individualizadas as seguintes sete missões: 
1. Garantir a soberania, independência e integridade territorial; 
2. Realizar intervenções no exterior para salvaguardar vidas e interesses nacionais; 
3. Participar em missões humanitárias e de paz; 
4. Colaborar com a proteção civil, onde se incluem as chamadas missões de interesse público; 
5. Emprego em estado de exceção; 
6. Cooperação técnico-militar; 
7. Cooperar com as forças de segurança. 

E a principal evolução do Conceito Estratégico preparado pelo actual ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, em relação ao aprovado quando Paulo Portas detinha a pasta, em 2003, está na prioridade concedida à participação das Forças Armadas nas missões internacionais. Com uma "escala geopolítica de prioridades" também já definida: primeiro as missões de paz da UE, depois as da NATO.
Essa promoção das missões de paz ressalta, desde logo, na hierarquia de prioridades definidas nos Vectores e Linhas de Acção Estratégica assumidos. Em vez de começar pela "defesa militar do país" e pela "concretização dos objectivos do Estado" - tal como estava definido em 2003 -, o novo Conceito Estratégico arranca com os objectivos da defesa da "posição internacional de Portugal" e pela necessidade de "consolidar as relações externas de defesa".

No artigo:The EU between Pooling & Sharingand Smart Defence: Making a virtue of necessity?

Podemos verificar as preocupações no que concerne a cooperação multilateral e as suas dificuldades de articulação.

"Da agenda da NATO  “smart defence”.Embora a cooperação multilateral é mostrado mais eficiente do que o status quo através da lente da economia, e um conjunto de estímulos externos facilitaria uma maior integração militar, o jornal reconhece que um verdadeiro mercado europeu de defesa continua difícil de alcançar devido à política de curto prazo e considerações estratégicas." (tradução)
P&S and Smart Defence.pdfP&S and Smart Defence.pdf
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A referência à missão tradicional das Forças Armadas surge depois, sob o título Defender o território. Aí definem-se os objectivos de "assegurar uma capacidade dissuasora" que desencoraje agressões através de uma estrutura militar que demonstre essa capacidade.
Mas poucas páginas depois o Conceito Estratégico retoma a preocupação com as missões internacionais, ao assumir o objectivo de "afirmar Portugal como co-produtor de segurança internacional". Depois de assinalar o "vector militar" como "primordial no apoio à política externa", define-se como competência do Estado "participar em missões internacionais" da ONU, NATO e UE.
O novo Conceito estabelece depois a "escala geopolítica de prioridades" a ter em conta na participação portuguesa em missões de paz: "Em primeiro lugar, na defesa cooperativa da paz e segurança nas regiões europeia e euro-atlântica."
Essa prioridade volta a ser sublinhada no capítulo referente às estruturas, meios e capacidades a atribuir às Forças Armadas. E aí de forma categórica: "Os cenários de actuação onde se concretizam estas missões dão ênfase à necessidade de as Forças Armadas portuguesas disporem, prioritariamente, de capacidade de projectar forças para participar em missões no quadro da segurança cooperativa ou num quadro autónomo - para protecção das comunidades portuguesas no estrangeiro, em áreas de crise ou conflito -, de vigilância e controlo dos espaços de soberania e sob jurisdição nacional, e de resposta a emergências complexas, designadamente em situações de catástrofe ou calamidade."
Sobre as Forças Armadas em si as metas assumidas passam pela necessidade de "adaptar e racionalizar estruturas" e "rentabilizar meios e capacidades". O plano é aplicar no terreno um objectivo já definido no anterior Conceito, mas nunca atingido. "Projectar forças conjuntas de elevada prontidão, constituídas com base num conceito modular com capacidades que permitam um empenhamento autónomo ou integrado em forças multinacionais." Ou seja, conseguir que os três ramos trabalhem em conjunto e que o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas detenha, efectivamente, o comando dos meios operacionais.
Daí que se estipule a "reforma das estruturas da Defesa nacional", ou seja, Estados-maiores e ramos.

8 de abril de 2013

MINISTRO DA DEFESA