30 de janeiro de 2013


Militares com novos cortes no vencimento
Os militares na reforma começaram a receber na semana passada uma carta a anunciar os novos cortes nas suas pensões. Em alguns casos, esse corte é de 200 e 300 euros. Em causa, está o complemento de pensão, sujeito a uma nova forma de cálculo, que está a apanhar de surpresa muitos militares.
Foi criado nos anos 90 quando o Governo de Cavaco Silva alterou o Estatuto dos Militares e acabou, entre outras coisas, com a idade de reforma aos 70, antecipando-a para os 65 anos.
O complemento de pensão foi um mecanismo de adaptação às novas normas que permitia aos militares que tivessem entrado para o Quadro Permanente antes de 1990, ganhar, até completarem os 70 anos, a diferença salarial a que teriam direito se se mantivessem no activo até essa idade.
De acordo com um despacho do Ministro da Defesa Nacional, em Dezembro do ano passado, esse complemento passa a ser calculado em função do valor da pensão de reserva já com os cortes impostos pelo Orçamento do Estado para 2013.
Significa isso que, em muitos casos, o complemento passa para zero euros.
«O valor do complemento de pensão neste presente ano foi recalculado passando a ser considerada na remuneração de reserva de referência a redução remuneratória que é aplicada à remuneração dos militares na situação de reserva», lê-se numa carta enviada na semana passada pelo Exército a um coronel na reserva, a que o SOL teve acesso. Contactado pelo SOL, o presidente da AOFA, coronel Cracel, considera que «se trata de mais um mecanismo, com supostos fundamentos legais, que mais não visa que subtrair mais rendimentos aos já confiscados aos militares por via de outros expedientes, à semelhança, aliás, do que vem acontecendo aos nossos concidadãos» e que, somado à taxa de solidariedade dos reformados, se traduzirá «numa hecatombe» nos rendimentos.

20 de janeiro de 2013

Ventos ciclónicos deitam abaixo árvores no Complexo de Monte Real

No dia 19 de Janeiro  Base de Monte Real foi visitada por ventos ciclónicos que fizeram um desbaste nas árvores que ornamentavam o Complexo Habitacional deixando um caos....
Fig. 01 -  Entre o Bloco 2 e o 3 - árvores caídas derrubando a rede e cortando a Estrada Nacional
 Fig. 02 - Entre o Bloco 2 e o 3 - árvores caídas derrubando a rede e cortando a Estrada Nacional
Fig.03 -  Foto tirada desde o Bloco 3 virada para Bloco 2, ainda se pode verificar 2 viaturas (eram 3)
 Fig.04 - Foto tirada desde o Bloco 3 virada para Bloco 2, ainda se pode verificar 2 viaturas (eram 3)
 Fig.05 -Na rua principal do Complexo virada a Norte
 Fig.06 - Árvore que caiu em cima do Ecoponto do Complexo
 Fig.07 - Estrada principal do complexo onde se pode verificar mais um queda de árvore (Fig.05)
 Fig.08 Chegada dos Bombeiros.

Fig.09 Chegada dos Bombeiros. 

  Fig.10 Ainda com um carro
Fig.11 - Retirada do 3º carro

 Fig. 12 - Depois de terem sido retirados as três viaturas vejam a queda de mais uma árvore no mesmo local
 Fig. 12
 Fig. 13 outra perspectiva - nota-se já mais árvores caídas na rua principal
 Fig. 13 - mais uma vista para lado da Estrada Nacional
  Fig. 14 - mais uma vista para lado da Estrada Nacional
  Fig. 15 -As três árvores que existiam no Jardim do Bloco 3 caídas.
 Fig. 16 - Pode-se ver agora parte do Ecoponto depois de operários da Base terem desobstruído a estrada que se encontrava cortada entre o Bloco 3 e os restantes blocos (4-5-6)
  Fig. 17 - mais uma vista já com a estrada principal do complexo desobstruída
 Fig.18 Vistas do lado da estrada nacional para o complexo.
Fig. 19 Bloco 2 ainda com 2 árvores em pé.

16 de janeiro de 2013

SIMULADOR 2013

Mas é bem feito!
Não resisti e agora sinto-me roubado!
Gostava de vos transmitir, em palavras, o que sinto. Não consigo.
Deixo-vos apenas alguns links para que possam analisar os vossos casos...(ROUBO)



As novas tabelas de retenção na fonte de IRS, indispensáveis para os portugueses saberem quanto vão receber todos os meses, já foram publicadas em Diário da República e permitem agora decidir se vale ou não a pena pedir a diluição dos subsídios de férias ao longo do ano para colmatar o agravamento dos impostos.

Os passos para o fazer são simples de seguir, de acordo com o Diário Económico.

1. Em primeiro lugar, é preciso perceber em que tabela se inclui, ou seja, se na dos trabalhadores dependentes do sector privado, se na dos trabalhadores da Função Pública ou na dos pensionistas.

2. Depois é preciso ir à sua folha de remuneração e olhar para o vencimento base para fazer os cálculos, e, se tiver outro tipo de rendimento como um subsídio de função, por exemplo, tenha em atenção que este também conta para os cálculos. Baseado nestes rendimentos, na situação familiar (se é solteiro ou casado, com um ou dois titulares), e no número de dependentes, pode depois consultar as novas tabelas para perceber a taxa de retenção que se aplica no seu caso.

3. Os descontos para o IRS e para a Segurança Social. Ao vencimento base também é preciso retirar o valor que se refere à taxa de retenção na fonte, assim como a contribuição para a Segurança Social, de 11%. No final, após feitos estes descontos, chega ao salário líquido.

4. A sobretaxa de IRS. É preciso também calcular o efeito da sobretaxa de IRS, de 3,5%, que é aplicada sobre o salário líquido deduzido do valor do salário mínimo de 485 euros, multiplicado por 3,5%.

5. O valor do subsídio de refeição. É preciso ainda somar o valor do subsídio de refeição para saber com quanto fica no final do mês. Isto porque se o seu subsídio for pago em dinheiro e superior a 4,27 euros, a parte que ultrapassa este valor é sujeita a imposto.
Assim, um membro de um casal com dois filhos, por exemplo, em que os dois trabalhem, com um rendimento mensal de dois mil euros, aplica-se uma taxa de IRS de 22,5%. Desta feita, o desconto será de 450 euros para o IRS e de 220 euros para a Segurança Social, sendo que a sobretaxa de 3,5% corresponde a 29,58 euros por mês. Feitas as contas e o salário disponível será de 1.300 euros, valor a que se somará o subsídio de refeição.  
 




- Público (xls);
- Expresso (xls);
- Jornal de Negócios (xls)
- Dinheiro Vivo;
- SIC;
Simulador com SOBRET 2013.xls
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Simulador com SOBRET 2013.xls

Os salários dos professores aplicando estas novas tabelas e a sobretaxa 3,5% ficarão do seguinte modo:


A maior parte dos professores perderão mais de dois salários em 2013.

15 de janeiro de 2013

TABELAS DE RETENÇÃO NA FONTE


retencaoIRS[1].pdfretencaoIRS[1].pdf
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O Ministério das Finanças publicou hoje as novas tabelas de retenção de IRS e juntou 6 exemplos do que serão as contas das famílias em 2013.

Exemplo 1:
Solteiro, sem filhos, trabalha no privado
Rendimentos tributáveis: €1.000 mensais, €14.000 anuais
Deduções à coleta: €3.470 de encargos com imóveis, €350 despesas de saúde
Apuramento do IRS devido a final:
Componente IRS: €1.236 em 2013
Sobretaxa em sede de IRS: €109
Variação face a 2012: €638, o que corresponde a um aumento de 4,6% da tributação efetiva anual
Apuramento da retenção na fonte:
Taxas aplicáveis: 13,5% em 2013
Encargos totais (IRS, sobretaxa e segurança social): €254 em 2013
Variação face a 2012: €44, o que corresponde a um aumento de 4,4% da retenção efetiva mensal
Rendimento mensal disponível face a 2012 (c/ duodécimos)
Rendimento líquido mensal em 2012: €790
Rendimento líquido mensal com duodécimos: €808

Exemplo 2
Casado, único titular com um filho, trabalha no privadoRendimentos tributáveis: €1.750 mensais, €24.500 anuais
Deduções à coleta: €3.400 encargos com imóveis, €1.000 despesas de saúde, €450 despesas de educação
Apuramento do IRS devido a final:Componente IRS: €2.621 em 2013
Sobretaxa: €226
Variação face a 2012: €1.109, o que corresponde a um aumento de 4,5% da tributação efetiva anual
Apuramento da retenção na fonte:Taxas aplicáveis: 14% em 2013
Encargos totais (IRS, sobretaxa e segurança social): €466 em 2013
Variação face a 2012: €64, o que corresponde a um aumento de 3,7% da retenção efetiva mensal
Rendimento mensal disponível face a 2012 (c/ duodécimos) Rendimento líquido mensal em 2012: €1.348
Rendimento líquido mensal em 2013 com duodécimos: €1.391

Exemplo 3:Casado, dois titulares com dois filhos, trabalha no privadoRendimentos tributáveis: €1.200 mensais, €16.800 anuais, por cada sujeito passivo
Deduções à coleta: €4.728 encargos com imóveis, €1.200 despesas de saúde, €900 despesas de educação
Apuramento do IRS devido a final:
Componente IRS: €3.677 em 2013
Sobretaxa: €389
Variação face a 2012: €1.647, o que corresponde a um aumento de 4,9% da tributação efetiva anual
Apuramento da retenção na fonte:Taxas aplicáveis: 14,5% em 2013
Encargos totais (IRS, sobretaxa e segurança social): €320
Variação face a 2012: €56, o que corresponde a um aumento de 4,7% da retenção efetiva mensal
Rendimento mensal disponível face a 2012 (c/ duodécimos) Rendimento líquido mensal em 2012: €936
Rendimento líquido mensal em 2013 com duodécimos: €953

Exemplo 4:
Casado, único titular com um filho, trabalha no Estado
Rendimentos tributáveis: €1.750 mensais, €21.000 anuais em 2012, €22.750 anuais em 2013
Deduções à coleta: €3.400 encargos com imóveis, €1.000 despesas de saúde, €450 despesas de educação
Apuramento do IRS devido a final:Componente IRS: €2.123 em 2013
Sobretaxa: €165
Variação face a 2012: €1.407, o que corresponde a um aumento de 6,2% da tributação efetiva anual
Apuramento da retenção na fonte:Taxas aplicáveis: 13% em 2013
Encargos totais (IRS, sobretaxa e segurança social): €450
Variação face a 2012: €91, o que corresponde a um aumento de 5,2% da retenção efetiva mensal
Rendimento mensal disponível face a 2012 (c/ duodécimos) Rendimento líquido mensal em 2012: €1.391
Rendimento líquido mensal em 2013 com duodécimos: €1.409

Exemplo 5:Casado, dois titulares com dois filhos, trabalha no Estado
Rendimentos tributáveis: €1.200 mensais, €14.400 anuais em 2012, €15.600 anuais em 2013, por cada sujeito passivo
Deduções à coleta: €4.728 encargos com imóveis, €1.200 despesas de saúde, €900 despesas de educação
Apuramento do IRS devido a final:Componente IRS: €2.993 em 2013
Sobretaxa: €305
Variação face a 2012: €2.055, o que corresponde a um aumento de 6,6% da tributação efetiva anual
Apuramento da retenção na fonte:Taxas aplicáveis: 13,5% em 2013
Encargos totais (IRS, sobretaxa e segurança social): €309
Variação face a 2012: €57, o que corresponde a um aumento de 4,7% da retenção efetiva mensal
Rendimento mensal disponível face a 2012 (c/ duodécimos) Rendimento líquido mensal em 2012: €948
Rendimento líquido mensal em 2013 com duodécimos: €966

Exemplo 6:Solteiro, sem filhos, categoria H
Rendimentos tributáveis: €1.200 mensais, €14.400 anuais em 2012, €15.720 anuais em 2013
Deduções à coleta: €500 despesas de saúde
Apuramento do IRS devido a final:Componente IRS: €2.067 em 2013
Sobretaxa: €169
Variação face a 2012: €925, o que corresponde a um aumento de 5,9% da tributação efetiva anual
Apuramento da retenção na fonte:Taxas aplicáveis: 12,5% em 2013
Encargos totais (IRS, sobretaxa e segurança social): €170  Variação face a 2012: €61, o que corresponde a um aumento de 5,2% da retenção efetiva mensal
Rendimento mensal disponível face a 2012 (c/ duodécimos)
Rendimento líquido mensal em 2012: €1.092
Rendimento líquido mensal com duodécimos: €1.116

Estas simulações incluem a diluição de 50% do subsídio de Natal e 50% do subsídio de férias em duodécimos

LISTA ANTIGUIDADES PESSOAL QP REFERENTE 07JAN13



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NATO Bodies

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NATO VACANCIES

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EMPLOYMENT AT NATO

For further information please contact: tni.otan.apsn@tnemtiurcer
Capellen, Luxembourg Chief of Division A4 25-01-2013 07-03-2013 PRF
 
SPC
 
Capellen, Luxembourg Senior Officer A3 01-02-2013 06-03-2013


PRF



SPC

Taranto, Italy Junior Technician (Inventory) B4 08-03-2013 To be fixed


PRF



SPC

Capellen, Luxembourg Junior Technician B4 08-02-2013 14-03-2013


PRF



SPC

Lielvarde, Latvia Consultant – Lielvarde Airfield Project N/A 18-02-2013 To be fixed


PRF



SPC

Capellen, Luxembourg Consultant – Ammunition Projects N/A 18-01-2013 To be fixed


PRF



SPC






















































































































13 de janeiro de 2013

PROMOÇÕES A TEN/MAJ GENERAL


Na terça-feira foram promovidos a major-general mais quatro militares do Exército. O que está também a gerar mal-estar nas Forças Armadas.
Presidência da República
Decreto do Presidente da República n.º 108/2012:
Confirma a promoção ao posto de Tenente-General do Major-General Samuel Marques Mota 4076
Decreto do Presidente da República n.º 109/2012:
Confirma a promoção ao posto de Tenente-General do Major-General Carlos António Corbal
Hernandez Jerónimo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4076
Decreto do Presidente da República n.º 110/2012:
Confirma a promoção ao posto de Tenente-General do Major-General José Romão Mourato
Caldeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 4076
Decreto do Presidente da República n.º 111/2012:
Confirma a promoção ao posto de Tenente-General do Major-General António Noé Pereira
Agostinho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4076
Decreto do Presidente da República n.º 112/2012:
Confirma a promoção ao posto de Tenente-General do Major-General Piloto Aviador Rui Mora
de Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4076
Decreto do Presidente da República n.º 113/2012:
Confirma a promoção ao posto de Tenente-General do Major-General Piloto Aviador Carlos
Alberto de Carvalho Gromicho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4076
Decreto do Presidente da República n.º 114/2012:
Confirma a promoção ao posto de Tenente-General do Major-General Piloto Aviador João José
Carvalho Lopes da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4076
Decreto do Presidente da República n.º 115/2012:
Confirma a promoção ao posto de Contra-Almirante do capitão-de-mar-e-guerra da classe de
Marinha Edgar Marcos de Bastos Ribeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4077
Decreto do Presidente da República n.º 116/2012:
Confirma a promoção ao posto de Major-General do Coronel Piloto Aviador, Graduado em Brigadeiro-
General Luís António Flôr Ruivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4077
Decreto do Presidente da República n.º 117/2012:
Confirma a promoção ao posto de Major-General do Coronel Piloto Aviador Joaquim Fernando
Soares de Almeida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  4077
Decreto do Presidente da República n.º 118/2012:
Confirma a promoção ao posto de Major-General do Coronel Piloto Aviador Joaquim Manuel
Nunes Borrego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4077

Decreto do Presidente da República n.º 119/2012:
Confirma a promoção ao posto de Major-General do Coronel Piloto Aviador Nuno Manuel de
Andrade Maia Gonçalves. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4077
Decreto do Presidente da República n.º 120/2012:
Confirma a promoção ao posto de Major-General do Coronel Engenheiro Eletrotécnico Joaquim
Gonçalves Coelho Lopes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4077
Decreto do Presidente da República n.º 121/2012:
Confirma a promoção ao posto de Major-General do Coronel Engenheiro Eletrotécnico Manuel
Fernando Dias Cortez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . 4077
Decreto do Presidente da República n.º 122/2012:
Confirma a promoção ao posto de Major-General do Coronel Engenheiro Aeronáutico Pedro
Miguel de Palhares Veloso da Silva. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . 4078
Decreto do Presidente da República n.º 123/2012:
Confirma a promoção ao posto de Major-General do Coronel Engenheiro Aeronáutico Rui Jorge
Gregório Gomes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 4078
Decreto do Presidente da República n.º 124/2012:
Confirma a promoção ao posto de Major-General do Coronel de Administração Aeronáutica
Nuno José Alves dos Ramos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4078
Decreto do Presidente da República n.º 125/2012:
Confirma a promoção ao posto de Major-General do Coronel de Administração Aeronáutica
Raúl Amadeu Milhais de Carvalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 4078
Decreto do Presidente da República n.º 126/2012:
Confirma a promoção ao posto de Tenente-General do Major-General Piloto Aviador José
Manuel Serôdio Fernandes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4078
Decreto do Presidente da República n.º 127/2012:
Confirma a promoção ao posto de Tenente-General do Major-General Piloto Aviador João Luís
Ramirez de Carvalho Cordeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . 4078
Decreto do Presidente da República n.º 128/2012:
Confirma a promoção ao posto de Contra-Almirante do Capitão-de-Mar-e-Guerra da classe de
Médicos Navais João Nuno da Rocha e Menezes Cordeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4078
Decreto do Presidente da República n.º 129/2012:
Confirma a promoção ao posto de Major-General do Coronel Piloto Aviador José Alberto
Fangueiro da Mata . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4079


Fraude milionária na saúde militar


Defesa

Fraude milionária na saúde militar

CM revela auditoria explosiva à assistência na doença.

Por:António Sérgio Azenha

A Inspeção-Geral de Defesa Nacional (IGDN) descobriu o pagamento ilegal de quase 13 milhões de euros em despesas de saúde de familiares de militares inscritos ao arrepio da lei no sistema de saúde das Forças Armadas. Como "foram identificadas situações passíveis de configurar eventuais responsabilidades financeiras", segundo uma auditoria da IGDN, a manutenção da inscrição, após esta ter sido declarada ilegal pela IGDN e a Inspeção-Geral de Finanças em 2008, gera suspeita de fraude.
A despesa ilegal, de 2008 a outubro de 2011, foi paga pelo Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA), que gere a Assistência na Doença dos Militares (ADM). E dirá respeito a gastos de quase 12 mil beneficiários que, trabalhando no setor privado, descontavam para a Segurança Social e não para a ADM.
No centro deste caso está um protocolo, de 2007, entre o IASFA e a atual Autoridade Central do Sistema de Saúde (ACSS). E que visava a "inscrição na ADM, como beneficiários protocolares, dos cônjuges ou equiparados dos militares das Forças Armadas que efetuassem descontos para a Segurança Social em resultado do exercício da atividade privada".
A auditoria revela que o protocolo foi denunciado pela ACSS, no final de 2010, "implicando a sua não renovação para 2011, contudo, os ramos das Forças Armadas continuaram a inscrever novos beneficiários ‘protocolares'".
CHEFE DE GABINETE PROMOVIDO
O novo chefe de gabinete do ministro da Defesa foi promovido a major-general, com o objetivo de ocupar aquele cargo na equipa de José Pedro Aguiar--Branco. A promoção do coronel tirocinado de artilharia Rui Clero foi publicada em Diário da República na terça-feira e, segundo apurou o CM, está a gerar mal-estar nas Forças Armadas.
A proposta do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), Luís Araújo, fundamenta a promoção a major-general de Rui Cleo com o facto de este militar ir exercer o cargo de chefe de gabinete do ministro da Defesa.

11 de janeiro de 2013

FMI propõe corte de 20% dos funcionários públicos e de 7% nos salários do Estado

Documento entregue ao Governo propõe formas de cortar 4000 milhões de euros e refere que há classes profissionais (polícias, militares, professores, médicos e juízes) que têm “demasiadas regalias”. Fundo sugere ainda cortes nas pensões e dispensa de professores.

No relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Jornal de Negócios, o Fundo Monetário Internacional (FMI) propõe uma série de caminhos para que o Governo avance com o corte de 4000 milhões de euros na despesa do Estado a partir de 2014.
A maior fatia está no corte de entre 10% e 20% do número de funcionários públicos, afirma o FMI. Só nesta medida, o Estado poderia poupar 2700 milhões de euros, abatendo mais de metade do valor total da revisão das funções do Estado do programa do Governo.
A seguir encontra-se o corte nos salários da função pública. Um corte de 3% a 7% na tabela salarial do Estado poderia garantir ao Estado até 760 milhões de euros em poupanças anuais. Já um corte nos suplementos dos trabalhadores da função pública, que pode chegar aos 30%, pouparia 300 milhões aos cofres do Estado.

O relatório, datado de Dezembro e entregue ao Governo, contém medidas diversas, mas é classificado como consultivo. Foca-se na despesa com os funcionários públicos e pensionistas, área em que o executivo poderá ter mais margem de manobra e um maior volume de poupanças. Participaram neste relatório o Banco Mundial e a Comissão Europeia. O FMI agradece, segundo oJornal de Negócios, aos dez ministros e a cinco secretários de Estado, pelo contributo na elaboração do documento. A instituição frisa, contudo, que o país deve agora procurar um consenso social em torno das medidas a adoptar.
Algo que, pelas primeiras reacções, vai ser difícil de conseguir. As duas centrais sindicais afirmaram já que não vão aceitar as conclusões do relatório do FMI. O secretário-geral da CGTP,Arménio Carlos, disse, na manhã desta quarta-feira, que as medidas propostas vão "condicionar brutalmente o acesso a serviços fundamentais [do Estado]" e condenou o relatório por atingir os serviços de saúde, educação e Segurança Social. Já a UGT diz que "não é aceitável que se ponha em causa a Constituição e que se destrua a vida das pessoas".
Profissões privilegiadas
Segundo o relatório do FMI, elaborado em conjunto com a Comissão Europeia, os salários da função pública são “relativamente elevados” e privilegiam “trabalhadores com baixas qualificações”, uma vez que a diferenciação nos salários acontece em função da antiguidade e não do desempenho.
O documento refere que há classes profissionais (polícias, militares, professores, médicos e juízes) que têm “demasiadas regalias”, que os médicos têm salários excessivamente elevados (principalmente devido ao pagamento de horas extraordinárias) e os magistrados beneficiam de um regime especial que aumenta as pensões dos juízes em linha com os salários.
Esta é uma das mudanças propostas pelo relatório que, afirma oJornal de Negócios, o Governo está a analisar. A progressividade dos salários do Estado deve passar a ser feita em função do desempenho e não da antiguidade, como forma de “atrair profissionais mais motivados e qualificados”, como escreve o jornal.
Mexer nas pensões
Uma segunda área de acção encontra-se nas pensões da Caixa Geral de Aposentações, diz o relatório do FMI. Neste campo, a instituição dirigida por Christine Lagarde propõe dois caminhos: a extensão do corte nos subsídios de férias e de Natal conjugado com um segundo corte de 15% nas pensões acima de um valor mínimo (não determinado). Um segundo caminho passa por alterações nas regras de cálculo das pensões.
Diz o FMI que o Estado pode considerar a extensão da idade de reforma até aos 55 anos e a proibição expressa de reformas antes dos 65 anos. O Governo pode ainda estudar a possibilidade de alterar o cálculo do valor das pensões em função das condições orçamentais e assumir um ajuste periódico nestes valores.
Neste sentido, o Estado pode somar um corte de 20% a todas as pensões da Caixa Geral de Aposentações, além das novas formas de cálculo para os pensionistas.
O FMI chama também a atenção para o sistema de protecção social, que diz ser “demasiado dispendioso, injusto,  especialmente para os mais jovens”, defendendo que o “subsídio de desemprego continua demasiado longo e elevado.”
Milhares de professores dispensados
Uma terceira grande proposta do FMI dirige-se ao sector da educação. O Estado pode colocar entre 30 e 50 mil funcionários da educação em regime de mobilidade especial, o que permitiria uma poupança na ordem dos 430 a 710 milhões de euros por ano.
A juntar-se à entrada na mobilidade especial está ainda a proposta do FMI para que os funcionários do Ministério da Educação passem a trabalhar 40 horas semanais, uma proposta que, a ser aplicada, resultaria num corte de despesa de 150 milhões de euros por ano. Outros 300 milhões de poupança podem ser conseguidos através do alargamento do bloco de aulas dos 45 para os 60 minutos, escreve nesta quarta-feira o Jornal de Negócios.
Com a saída dos quadros, o Estado consegue assim não só poupar com a factura da educação como também, defende o FMI, incentivar o “desempenho” dos professores “que querem ficar de fora das listas de mobilidade”.
Aumentar taxas moderadoras
Os preços do Serviço Nacional de Saúde têm também margem para subir, afirma o Fundo Monetário Internacional. O FMI afirma que, para além da poupança que surge com “uma maior partilha de custos”, o Estado deve conseguir ainda evitar “preocupações em torno do consumo excessivo [de cuidados de saúde]”.
A par das subidas nas taxas moderadoras devem estar ainda mudanças nas isenções e a introdução de uma categoria de pagamentos mais altos nos cuidados de saúde “não essenciais”, escreve o Jornal de Negócios.
Em relação às negociações que o Governo tem mantido com o Ministério da Saúde para a redução do leque de cuidados de saúde ao decidir um pacote de cuidados essenciais assegurados pelo Estado, o FMI alerta que o Estado não deve pôr em causa o acesso da população aos cuidados.
Aumento de propinas e apostar no privado
O relatório do FMI realça o facto de apenas um quinto do financiamento do ensino superior partir das propinas. O Estado gastou 1500 milhões de euros em 2011 nesta área. O relatório que está a ser analisado pelo Governo tem uma direcção clara: o aumento de propinas para os estudantes universitários como forma de reduzir a despesa.
“Para alcançar poupanças significantes e duradouras e reduzir o subfinanciamento, Portugal precisa de reduzir a despesa pública com o ensino superior e aumentar as propinas”, lê-se no relatório do FMI, segundo o Jornal de Negócios.
As sugestões para a poupança passam também por uma reorganização no ensino obrigatório. Pelas contas do FMI, o Estado consegue poupar cerca de 400 euros por aluno numa escola privada com contrato de associação. Alargando o cálculo aos 1,5 milhões de estudantes do ensino primário e secundário, o Estado tem diante si um caminho de 580 milhões de euros em poupança anual se apostar nos contratos de associação.
Redução nos activos policiais
À semelhança da argumentação utilizada para o caso dos funcionários no ensino, o FMI afirma que existem polícias em excesso e que uma correcção nos números pode facilitar a vida ao Estado, sem contudo avançar números para os cortes.

No relatório entregue ao Governo, o FMI destaca que “a densidade das forças policiais está entre as mais altas da Europa" e que “as forças de segurança representam cerca de 17% do emprego público”. A reforma no sector da segurança, afirma o FMI, não deve passar tanto pelos salários excessivos mas sim pelo número de forças activas.
Já o sistema de regalias para militares pode ser alvo de alterações pelo Governo, nomeadamente através da migração dos membros e familiares das Forças Armadas para o Serviço Nacional de Saúde e da abertura das instalações de cuidados de saúde exclusivas aos militares para os utentes do sistema nacional.
Para além das regalias na saúde, o FMI destaca também a utilização da reserva como "um mecanismo de reforma antecipada" e propõe ao Governo que elimine os créditos extra nas contribuições sociais dos militares.