12 de abril de 2013

Missões essenciais das Forças Armadas "estão asseguradas"


MINISTRO DA DEFESA

Missões essenciais das Forças Armadas "estão asseguradas"

por Lusa, texto publicado por Sofia FonsecaHoje10 comentários
O ministro da Defesa garantiu hoje que as missões das Forças Armadas consideradas essenciais estão asseguradas, escusando-se a adiantar os cortes no seu Ministério, que ainda estão a ser alvo de estudo cuidado e urgente.
"Tudo isso está a ser feito numa lógica coerente e de trabalho conjunto com quem, de ponto de vista operacional, tem de dar resposta às necessidades que o país tem nesta matéria. Posso garantir que as missões essenciais e de resposta essencial que as Força Armadas devem dar daqui para o futuro estão asseguradas", salientou Aguiar-Branco, enquanto assistia a bordo da fragata Vasco da Gama ao exercício militar INSTREX, sob comando da Marinha.
Questionado sobre os cortes que vai ter de fazer no seu Ministério, superiores ao que estavam inicialmente previstos, em função do novo cenário criado pelo chumbo do Tribunal Constitucional a quatro normas orçamentais, o ministro afirmou que esse valor ainda não está fechado, mas vincou que o Governo vai encontrar as respostas para cumprir as obrigações assumidas com a 'troika'.
"Não consigo antecipar esses cortes, pois estão a ser objeto de análise, de estudo cuidado e urgente para darmos uma resposta à 'troika', e para que seja possível termos acesso à próxima tranche de financiamento. Não estamos a trabalhar no mundo da ilusão e do faz do conta. Da situação nova que foi criada, resultaram situações mais difíceis para as quais o Governo tem de encontrar respostas e que as vai encontrar", frisou Aguiar Branco.
Sobre o exercício INSTREX, que decorre até 16 de abril, envolvendo 1300 militares da Marinha e da Força Aérea, além de vários meios dos dois ramos das Forças Armadas, o ministro considera que o país precisa de estar preparado para qualquer eventualidade.
"É importante para preparar bem as Forças Armadas para poderem responder a intervenções de caráter repentino. A intervenção de uma Força de Reação Imediata (FRI) foi testada, por exemplo, no ano passado, em exercício real quando tivemos de precaver a eventual evacuação de portugueses da república da Guiné-Bissau. Este exercício é essencial para que, no momento em que aconteça uma situação real, as Forças Armadas não falhem", salientou.

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