14 de fevereiro de 2013

Governo pode cortar quatro mil efectivos nas Forças Armadas

Documento de trabalho do Ministério da Defesa Nacional prevê redução de 38 mil para 30 mil até 2020.
Daniel Rocha
O Governo tem em discussão uma série de medidas de reforma das Forças Armadas que incluem a redução dos actuais 38 mil efectivos para 30 mil até 2020.
Um documento de trabalho sugere uma redução de quatro mil efectivos até final de 2015 e prevê medidas de racionalização, entre elas a centralização das compras do Ministério da Defesa e dos ramos e a criação de uma reserva militar operacional.
O dispositivo territorial das Forças Armadas, segundo o documento, deverá também ser reduzido em 30% e esta redução seria conseguida através do congelamento de entradas e da criação de uma reserva operacional.
A reserva operacional prevê que os militares que a integrem, até aos 35 anos, recebam uma verba anual (equivalente a um salário mínimo ou outro valor) e ficam sujeitos a um período de treino e à disciplina militar.
Outras das medidas de contenção prevêem uma redução de 30% do pessoal civil até 2015 e de 30% no parque de viaturas ligeiras.
Uma outra possibilidade é os militares na reserva (com mais de 55 anos) fazerem trabalho nas unidades.
É igualmente admitida a hipótese de o recrutamento ser feito através de um único órgão, dependente do ministério, a reorganização do Ensino Superior Militar apenas numa Academia (hoje existem três).
De acordo com o semanário Expresso, estas e outras medidas equivalerão a um corte de cerca de 200 milhões de euros.

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