15 de fevereiro de 2013

Anúncio de Aguiar-Branco

Associações contra corte de 218ME nas Forças Armadas

por Lusa, editado por Ricardo Simões FerreiraHoje53 comentários
José Pedro Aguiar-Branco anunciou cortes de pelo menos 218 milhões de euros nas Forças Armadas
José Pedro Aguiar-Branco anunciou cortes de pelo menos 218 milhões de euros nas Forças Armadas Fotografia © Jorge Amaral / Global Imagens
O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, afirmou esta quinta-feira, em entrevista à TVI, que a reestruturação das Forças Armadas pretende reduzir os custos em 218 milhões de euros a partir de 2014, embora este ano possam ser cortados 40 milhões "se necessário". As associações militares reagiram de imediato.
As duas associações de militares acusaram o Governo de ter um "total autismo" na reestruturação das Forças Armadas, lamentando não terem sido ouvidas ao longo do processo pelo ministro da Defesa, tal como a lei prevê.
Reagindo a estas afirmações, Lima Coelho, presidente da Associação Nacional de Sargentos, considerou, falando à Lusa, que o governante "pode dizer os números que quiser", mas "seria interessante explicar o racional desses números, porque falar em números é fácil, sobretudo, quando não se envolve na discussão aqueles sobre quem as matérias se vão aplicar"
"O senhor ministro pode dar os números que quiser. Sem os explicar e sem expor o racional, tudo isto não passa de mera conversa aritmética. Porquê 8.000 [redução do efetivo militar admitida pelo Governo]? Estes números redondos podem ser muito interessantes para 'troika' ver, mas nós gostaríamos era de perceber qual o racional", sublinhou Lima Coelho.
Também o presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), coronel Pereira Cracel, disse estar "preocupado", uma vez que as medidas em causa "são graves" e "mais ainda quando acontecem numa altura em que as Forças Armadas já estão no limite".
Para Pereira Cracel, esta é uma situação "preocupante" e a AOFA "tudo fará para que [a reforma] não seja levada a cabo ou, no mínimo, que sejam minimizados os efeitos negativos".

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