15 de novembro de 2012

CEMGFA diz não existir instabilidade nas Forças Armadas

O principal chefe militar afirmou hoje que “há pessoas interessadas em que haja instabilidade nas Forças Armadas”, mas que ela não existe e “a prova disso” é o “cumprimento” com “qualidade e segurança” das missões.
http://www.parlamento.pt/PublishingImages/XII_Destaques/Outubro/14/cemgfaBg.jpg
General Luís Araújo
Em declarações à agência Lusa no final de uma audição na comissão parlamentar de Defesa, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Luís Araújo, frisou que os militares não têm razões para andar “sorridentes”: “Não nos peçam para andarmos sorridentes porque os portugueses não têm razões para andar sorridentes, todos os portugueses, os militares são portugueses”.

Questionado sobre a dimensão da concentração promovida pelas associações de militares no sábado passado, Luís Araújo disse não saber quantas pessoas estiveram presentes.

“Quantos foram? É que eu ouvi quatro mil numa emissora e logo a seguir outra a dizer que eram dez mil, se calhar eram manifestações diferentes, ou então era a mesma mas contaram mal”, afirmou.
“As pessoas têm o direito de se manifestar, os militares pelos vistos também têm, desde que cumpram as regras que são inerentes à condição militar, o que eu quero dizer em relação às Forças Armadas, à disciplina, à coesão, à estabilidade, que não são conceitos vagos, nem que caiam do céu, é que isto se consubstancia no cumprimento das missões e as missões que as Forças Armadas têm executado, tanto no território nacional, como no exterior, estão à vista”, frisou.

O CEMGFA advertiu ainda, sem se referir directamente a ninguém, que “se há instabilidade essa instabilidade é exterior e induzida para dentro das Forças Armadas”.

“Com certeza deve haver pessoas interessadas em que haja instabilidade das Forças Armadas, [mas] até hoje não há instabilidade nenhuma e há coesão, há estabilidade e a prova disso é que nós cumprimos”, concluiu.

Sem comentários:

Enviar um comentário