NATO desactiva comando em Oeiras nesta terça-feira
Actual estrutura será substituída por uma força naval de reacção rápida, que tem menos custos.
Ao fim de 40 anos em funcionamento, o comando da NATO
em Oeiras é formalmente desactivado nesta terça-feira. Irá dar lugar a
uma força naval de reacção rápida, que terá menos custos do que a actual
estrutura.
O encerramento do COMIBERLANT, que existia desde o
início da década de 1970, surge no quadro de um conjunto de reformas, de
cortes nas estruturas e de pessoal, que ficou decidida na cimeira da
NATO de há dois anos, em Lisboa. A extinção deste comando foi anunciado
no ano passado.
A NATO prevê aliás o encerramento de vários comandos militares e agências e a redução do número de trabalhadores dos actuais 13.000 para 9000l.
A NATO prevê aliás o encerramento de vários comandos militares e agências e a redução do número de trabalhadores dos actuais 13.000 para 9000l.
A desactivação formal está marcada
para esta terça-feira, com a presença do ministro da Defesa, José Pedro
Aguiar-Branco, do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Luís
Araújo, e do comandante supremo das Forças Aliadas na Europa, James
Stavridis. Mas o encerramento definitivo está previsto apenas para o
Verão.
A força naval que a substitui, chamada STRIKFORNATO, terá menos custos e menos homens. Estava até aqui em Nápoles e é comandada pelo vice-almirante Frank C. Pandolfe.
Ao
longo de quatro décadas, o comando da NATO de Oeiras, a primeira base
da Aliança Atlântica em Portugal, teve várias funções. Serviu, por
exemplo, de apoio à missão de combate à pirataria. E deu apoio à União
Africana, que quer criar no continente uma estrutura semelhante à da
NATO.
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