19 de dezembro de 2012

NATO desactiva comando em Oeiras

NATO desactiva comando em Oeiras nesta terça-feira

Actual estrutura será substituída por uma força naval de reacção rápida, que tem menos custos.
Decisão foi tomada na cimeira de Lisboa, em 2010 Yves Herman/Reuters
Ao fim de 40 anos em funcionamento, o comando da NATO em Oeiras é formalmente desactivado nesta terça-feira. Irá dar lugar a uma força naval de reacção rápida, que terá menos custos do que a actual estrutura.
O encerramento do COMIBERLANT, que existia desde o início da década de 1970, surge no quadro de um conjunto de reformas, de cortes nas estruturas e de pessoal, que ficou decidida na cimeira da NATO de há dois anos, em Lisboa. A extinção deste comando foi anunciado no ano passado.

A NATO prevê aliás o encerramento de vários comandos militares e agências e a redução do número de trabalhadores dos actuais 13.000 para 9000l.
A desactivação formal está marcada para esta terça-feira, com a presença do ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Luís Araújo, e do comandante supremo das Forças Aliadas na Europa, James Stavridis. Mas o encerramento definitivo está previsto apenas para o Verão.
A força naval que a substitui, chamada STRIKFORNATO, terá menos custos e menos homens. Estava até aqui em Nápoles e é comandada pelo vice-almirante Frank C. Pandolfe.
Ao longo de quatro décadas, o comando da NATO de Oeiras, a primeira base da Aliança Atlântica em Portugal, teve várias funções. Serviu, por exemplo, de apoio à missão de combate à pirataria. E deu apoio à União Africana, que quer criar no continente uma estrutura semelhante à da NATO.

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